terça-feira, 13 de abril de 2010

O amor, sozinho, não basta.

Essa histórinha é mais ou menos o que há depois da minha ideia de felizes para sempre:
Todo sentimento duradouro tem prazo de validade. E não se assuste se eu disser que ele é curto. Pra durar, é necessário que seja constantemente renovado, é preciso que haja uma constante conquista, uma constante certeza, um perpétuo encantamento. Só não se esqueça que isso pode não acontecer. E quando o prazo acaba, o sentimento se esgota, o encantamento mofa?
Tudo pode se agravar se o prazo de validade foi previsto por alguns. Quando você se viu na obrigação de ser feliz pra sempre porque do contrário estaria cumprindo e fazendo valer aquela profecia a qual te incluíram. Vai reclamar pra quem, se foi escolha sua? Pra quem te alertou que era cedo, pra quem está em situação pior do que você ou pros amigos que você deixou de lado pra que o amor fosse vivido integralmente?
O prazer da intimidade pode não suprir os danos que ela causa. Os defeitos tão visíveis, as comparações. A necessidade de uma sentença imediata.
A perfeição, sozinha, não basta. Tanto menos o amor.

2 comentários:

Unknown disse...

Pois bem, realmente é preciso conhecer. Digo, conhecer as coisas.

Seja uma boa menina
Você tem que tentar um pouco mais
Aquilo simplesmente não foi bom o bastante
Para nos orgulharmos.
.
E, há paradigmas no virtual?
Que o desejo seja de ser mais. Que o C-real, o R-real, o T-real, letras-real, sejam e tenham algo a mais. De bom, é claro. Ou nã... É, bem... pera aí, ãin?... O que você tinha dito?... como? ...
Em incertezas R-virtual e R-real estão empatados.

Um beijo.

Viva la Vida disse...

Lembro-me do dia em que meu professor de física me falou palavras semelhantes, partilho delas, mas sinceramente, mesmo eu me inteirando a respeito pela segunda vez, não perdeu a mágica...ainda não passei da primeira fase deste problema, mas adoraria ouvir uma solução para a segunda!