sábado, 21 de maio de 2011

Doce legado


Acabo de pedir alforria das alegrias que o mundo conhece. E ganho. Eu não sei explicar que diabos me acontece quando ouço Jorge Drexler. Estranho, diferente, ótimo. Lembro-me de ouvi-lo uma vez por mês, ou menos. É quando tenho vontade de fechar os olhos e ficar me balançando no ritmo das músicas, com aquela cara de satisfeita que a gente não explica porque não consegue. É um desejo que nasce entre as costelas, envolve todo o peito e contamina meu corpo até as extremidades, que brincam de fazer barulho nas bordas do teclado como quem entende algo de melodia, ou muito de espanhol. Ao que me consta, ao menos até o presente momento, Drexler é o mais doce de todos os legados. Ouvi-lo tem cheiro de uma alegria particular, peculiar. E tem gosto de tudo que é só meu.

Um comentário:

Gabi disse...

Jorge Drexler é mesmo muitooo bom.. um ritmo todo único que ele tem.. ;D Bejim, boa semana '